Embaixador do Japão na UE abordado directamente sobre a caça de baleias
No dia 26 de outubro o Partido para os Animais abordou directamente o novo embaixador do Japão na UE Kazua Kodama sobre a persistente caça de baleias japonesa. Foi o primeiro encontro que o Kodama teve com o Parlamento Europeu. “Esta semana comemoramos o 30º aniversário da proibição internacional da caça de baleias. Em julho uma grande maioria no Parlamento Europeu apelou ao Japão para acabar com a caça de baleias. Será que o Japão vai continuar apesar deste apelo do parlamento?” disse a euro-parlamentária Anja Hazekamp.
Ademais o Partido para os Animais pediu esclarecimentos ao embaixador sobre o bloqueio japonês de um santuário para proteger baleias no Oceano Atlântico do Sul, referindo-se à uma reunião da Comissão Internacional da Baleia (IWC) onde 64 países se reuniram na terça-feira passada. Durante a reunião foi proposto realizar um novo santuário na parte Sul do Oceano Atlântico. Este santuário iria proteger golfinhos e baleias não só contra a caça mas também contra outros perigos. Se bem que todos os países na região apoiaram estes planos para um santuário para baleias, por causa da pressão exercida pelo Japão os países baleeiros bloquearam a iniciativa.
“É incompreensível que o Japão votou de novo contra medidas para proteger as baleias. É do interesse de todos salvar as baleias da extinção,” disse a Hazekamp ao embaixador Kodama.
O embaixador japonês deixou saber que seu país votou contra o santuário porque isto iria atrapalhar a caça de baleias japonesa. Ademais o Kodama declarou não ter a intenção de terminar a caça japonesa de baleias. Nisto ele referiu-se a uma correspondência mais cedo este ano, entre o Partido para os Animais e seu predecessor na qual a Hazekamp chamou a atenção do embaixador para um julgamento do Tribunal Internacional na Haia onde é dito que as caças de baleias efectuadas anteriormente pelo Japão nesta área foram ilícitas. Assim como seu predecessor o Kodama indicou que ele interpreta o julgamento de maneira diferente e por isso acha que pode continuar com a caça de baleias.
At his first European Parliament meeting on 26 October, new Japanese EU ambassador Kazua Kodama was addressed directly by the Party for the Animals on the ongoing whaling activities in Japan. “This week we are celebrating the 30th anniversary of the International Whaling Ban. In July, a majority of European Parliament has called on Japan to put an end to whale hunting. Is Japan going to ignore the European Parliament’s call?” MEP Anja Hazekamp asked Kodama.
In addition, the Party for the Animals has asked the ambassador to clarify why Japan has defeated the proposal to create a whale sanctuary in the South Atlantic, referring to a meeting of the International Whaling Commission (IWC) last Tuesday, when members of 64 nations were brought together. During the meeting it was proposed that a new sanctuary would be realised in the southern part of the Atlantic, which would provide safety for dolphins and whales not only against hunting, but against other kinds of danger. Although all countries in the region supported the plans for a whale sanctuary, pressure from Japan has caused whaling nations to block the initiative.
“Yet Again, Japan has voted against measures to protect the whales, which is unbelievable. Saving whales from extinction is in everyone’s interest,” Hazekamp declared.
The Japanese ambassador indicated that his country voted against the protected area because it would interfere with Japanese whaling. He also stated that he does not intend to end Japanese whale hunting, by which he was referring to an exchange of letters earlier this year between his predecessor and the Party for the Animals. In her letter, Hazekamp pointed out a judgement of the International Court of Justice in The Hague stating that the whaling that took place in Japan in the past was illegal in that area. Like his predecessor, Kodama has declared that he interprets the judgement differently and sees scope to continue whale hunting.