Worldlog Semana 34 – 2009
Olá outra vez a todos, espero que tenham tido um verão agradável, e que as baterias estejam recarregadas para eliminar o sofrimento animal no mundo.
Eu própria fiquei com bastante mais energia depois do Festival Mundial de Veganismo no Rio de Janeiro, onde conheci Marly Winckler, uma verdadeira Powerwoman que vai fazer do vegetarianismo no Brasil um sucesso enorme, exactamente porque ela também é capaz de fazer transparecer quanto prejuízo a consumpção mundial de carne traz ao maravilhoso Brasil.
E talvez ela também se vá empenhar na criação dum partido para os animais brasileiro. Prometeu-me que pensaria nisso sériamente. Um sucesso já é viável se 1 em cada 100 Brasileiros escolher partido pelos animais, o que num país com voto obrigatório é certamente possível!
Festival Mundial de Veganismo no Rio de Janeiro
Na Holanda, o jornal DePers fez uma análise do sucesso do Partido para os Animais nos primeiros dois anos da nossa existência. Não é posível no âmbito deste wordlog reproduzir o artigo inteiro, mas podem encontrá-lo aqui, e com o google translate ler a tradução por alto na vossa própria língua.
Interessante é a mudança na maneira de pensar que transparece do artigo:
Junho de 2007
A ministra da Agricultura Verburg não quer tocar na carne
Em resposta a perguntas do Partido para os Animais esta declara: ‘Se as proteínas animais no nosso pacote alimentar fossem substituídas por proteínas vegetais, o peso no meio ambiente diminuiria.’ Mas ela não quer interferir com isso. As propostas ambientais podem ser atingidas perfeitamente ‘sem interferir no padrão de consumpção’. E informação pública nesta àrea não está nos seus planos.
Junho de 2008
A ministra Verburg demonstra uma leve mudança
A ministra pediu a investigadores em Wageningen que fizessem um relatório sobre Meat the Truth. Esta declara que o filme contém erros. Apesar disso ‘antecipa-se também que uma transição da consumpção de proteínas animais para proteínas animais e vegetais produzidas duma maneira mais sustentável’ é necessária.
A Ministra da Agricultura Verburg
Outubro de 2008
Comer carne tornou-se um assunto político
Foram publicados dois relatórios a pedido da ministra Verburg e da ministra do Meio Ambiente, Cramer. Numa das introduções pode ler-se: ‘Após o lançamento de Meat The Truth pelo Partido para os Animais (PvdD), a consumpção de carne e os efeitos no meio ambiente que daí derivam foram colocados explícitamente na agenda política. Tanto no filme como nas perguntas parlamentares do PvdD, é feita uma ligação entre o efeito de estufa e a consumpção de carne na Holanda. Os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura quiseram antecipar o problema pedindo que seja feita uma pesquisa sobre a relação entre os gases de estufa e outros efeitos ambientais e sociais, no caso de substituíção de carne e lacticínios por outras fontes de proteínas.
Junho de 2009
A ministra Verburg promove o comer de insectos
Na apresentação da sua nota “Alimentação Sustentável”, a ministra Verburg apresenta a ‘alimentação do futuro’: insectos fritos e almôndegas sem carne. Esta reconhece agora definitivamente que a (crescente) consumpção de carne é um problema, e advoga por uma alimentação sustentável. O que não significa automáticamente uma alimentação vegetariana, mas as proteínas vegetais devem vir a substituir as animais. A Holanda deverá ser em 2015 ‘líder’ na ‘àrea da alimentação sustentável e nessa altura um exemplo para a comunidade internacional.’
Julho de 2009
A diminuição da consumpção de carne é prioridade para o governo
Em conjunto com os ministros Cramer e Koenders (do Desenvolvimento), a ministra Verburg publica a 'Agenda Política de Sistemas Alimentares Sustentáveis’. É uma resposta aos relatórios de Outubro, que são por sua vez uma reacção às sugestões do Partido para os Animais. Os ministros: 'A produção de lacticínios e carne impõem um grande peso no meio ambiente, o seu crescimento descontrolado teria grandes repercussões para o sistema ecológico mundial. O governo acha que o problema é de tal forma urgente, que foi nomeado prioridade governamental sob o tema Biodiversidade, Alimentação e Carne.' Além de que a carne e os lacticínios devam ser produzidos duma forma mais sustentável, devemos na Holanda passar a consumir mais substituidores de carne.
Entretanto (Agosto de 2009), a ministra Verburg pôs à disposição um acordo subsidial de 1,7 Milhões de Euros para ideias na àrea de substituidores de carne. E não só na Holanda será o futuro mais vegetal, vejam o que The Times publicou a 10 de Agosto.
Há grandes passos a dar por todos os que acreditam num mundo com mais compaixão e sustentabilidade, façamos o melhor por isso!
Saudades,
Marianne
Welcome back all. I hope you can all look back on a great summer and that you are all reenergised to help make animal suffering a thing of the past.
I myself was extremely energised during the World Veganism Festival held in Rio de Janeiro, where I met Marly Winckler, a real power woman who’s going to turn vegetarianism in Brazil into a resounding success, especially since she is able to communicate just how much damage worldwide meat consumption is inflicting on Brazil’s incredible natural beauty.
And she may even get to work setting up a Brazilian party for the animals. In any case, she promised me to give it some serious consideration. A breakthrough could be achieved if 1 in 100 Brazilians voted for a party for the animals, particularly when you take into account that Brazil is a country with compulsory voting!
World Veganism Festival in Rio de Janeiro
In the Netherlands, the newspaper DePers conducted an analysis of the success the Party for the Animals has scored in the first two years its existence. We simply don’t have the space in this worldlog to reproduce the entire article, but you can find it here and then use google translate to get a rough translation in your own language.
What I particularly like about this article is the way it portrays the turnaround in attitude that has taken place in the Netherlands since the arrival of the Party for the Animals:
June 2007
Minister Verburg of Agriculture wants to leave meat alone
In response to parliamentary questions submitted by the Party for the Animals, she writes: ‘If animal proteins in our diet were replaced by vegetable proteins, the pressure on the environment would decrease.’ And yet she won’t intervene. The climate objectives can be easily achieved ‘without altering food consumption patterns.’ No further explanation has been offered.
June 2008
Minister Verburg makes a prudent about face
The minister has commissioned researchers in Wageningen to draw up a report on Meat the Truth. She writes that the film contains inaccuracies. But ‘we expect that a shift away from the consumption of animal proteins to more sustainably produced animal and vegetable proteins will probably be necessary.’
Minister Verburg of Agriculture
October 2008
Eating meat is on the political agenda
Two reports have been commissioned by Minister Verburg and Minister Cramer of the Environment. The following is an excerpt from one of the reports: ‘Following the release of Meat The Truth by the Party for the Animals, the consumption of meat and the impact it has on the environment are firmly on the political agenda. Both the film and parliamentary questions from the Party for the Animals lay a link between the greenhouse effect and meat consumption in the Netherlands. The Ministry of Housing, Spatial Planning and the Environment and the Ministry of Agriculture, Nature Management and Fisheries have already commissioned a study into the environmental and social effects of replacing meat and dairy with other sources of protein.’
June 2009
Minister Verburg promotes the eating of insects
During the presentation of her policy document “Sustainable Food”, Minister Verburg showed us to some “food of the future”: fried insects and meatless croquette balls. She now recognizes that (growing) meat consumption is a problem and argues for sustainable food. While this does not mean a 100% switch to vegetarianism, vegetable proteins must start to replace animal proteins in our diet. By 2015, the Netherlands must be leading the world in sustainable food.’
July 2009
Reducing meat consumption is a cabinet priority
Together with Ministers Cramer and Koenders (of Development Cooperation), Minister Verburg is publishing the ‘Sustainable Food Systems Policy Agenda’ in response to reports published in October which themselves were reactions to arguments from the Party for the Animals. The ministers: 'The production of meat and dairy places a great strain on the environment and its unbridled growth would have serious consequences for the world’s ecological system. The problem is considered so urgent by the cabinet that they have made it a government priority: ‘Biodiversity, Food and Meat.' Not only must meat and dairy be produced more sustainably, we in the Netherlands must also start eating more meat substitutes.
Recently (August 2009), the Minister Verburg established a 1.7 million euro subsidy scheme to stimulate ideas on meat substitutes. And a more vegetarian future won’t be limited to just the Netherlands. See what The Times wrote on 10 August.
Everyone who believes in a more compassionate and sustainable world can really make a difference. Let’s join forces to achieve this goal!
All the best,
Marianne