Sucesso Europeu do Partido pelos Animais: inde­pendência nas pesquisas e testes de tóxicos agrícolas sem animais


22 Janeiro 2019

Last week, a majority of the European Parliament endorsed recommendations from the special committee on pesticides. The Dutch Party for the Animals took a seat in the committee, providing it with critical recommendations: less chemicals, more transparency and independence and no more animal testing to assess the safety of agricultural chemicals.


Party for the Animals MEP Anja Hazekamp

The European Parliament adopted the committee’s recommendation that Europe should be more transparent and independent from industry in their assessment of the safety of agricultural chemicals. In addition, the amount of agrochemicals used should be reduced and more money should be made available for non-chemical alternatives. The use of agrochemicals in public places such as parks, schools and playgrounds should be prohibited.

Glyphosate

The special committee on pesticides was established after the controversial EU approval of agricultural chemical glyphosate, which, according to the World Health Organisation, is potentially carcinogenic. One of the committee’s initiators was MEP Anja Hazekamp, who also took a seat in the committee, allowing her to make sure that research was conducted critically and thoroughly.

The special committee wants experts to reassess whether the EU institutions did their work properly, when they assessed the carcinogenic properties of glyphosate. Some time ago, it became clear that rather than carrying out an independent investigation into the health effects of glyphosate, the EU institutions copied over 500 pages from studies conducted by the producers of agrochemicals themselves.

According to MEP Anja Hazekamp, the committee on pesticides has made good recommendations to improve the assessment of agrochemicals in the future: “Producers of chemicals such as Monsanto should be kept at a distance and shouldn’t be allowed to deliver all of the research themselves. Also, scientists should be clearer on their interests in order to prevent any hidden agendas. Those are recommendations that will reduce the risk of unreliable assessments, like with glyphosate.”

As far as the Party for the Animals is concerned, the committee on pesticides should have distanced itself more from the unjustified approval of glyphosate. Hazekamp: “Plagiarism experts have factually and unequivocally proven that the EU institutions have not provided a valid safety assessment that justifies the approval of glyphosate. Serious doubts about the chemical remain. In such cases, the precautionary principle must apply: when a product’s safety is not guaranteed, it has no place in our food or in the environment. Glyphosate should be withdrawn from the market.”

No more animal testing for agrochemicals

Hazekamp is also pleased that her proposal to replace animal testing with other methods was accepted by the committee. “Animals should not be used to demonstrate the so-called safety of chemicals. That is why, on the initiative of the Party for the Animals, the committee on pesticides has called for the use of non-animal test methods, and the European Parliament has rightly agreed.”

Uma maioria no Parlamento Europeu aprovou as recomendações da comissão especial para pesticidas na semana passada. O Partido pelos Animais holandês tomou parte nessa comissão e cuidou do ajustamento das recomendações: menos tóxicos, mais transparência e independência e o fim das experiências com animais para estabelecer a seguridade de tóxicos agrícolas.


Euro-parlamentária Anja Hazekamp do Partido pelos Animais

O Parlamento Europeu aprovou a recomendação da comissão para pesticidas para mais transparência e independência da indústria na determinação da seguridade de tóxicos agrícolas na Europa. Ademais devem ser usados menos tóxicos e deve haver mais dinheiro para alternativas não-químicas para tóxicos agrícolas. O uso de tóxicos agrícolas em lugares públicos como parques, escolas e recreios deve ser proibido.

Glifosato

A comissão especial para pesticidas foi criada após a controversa aprovação da UE do tóxico agrícola glifosato que conforme a Organização Mundial da Saúde provavelmente é cancerígeno. A euro-parlamentária Anja Hazekamp do Partido pelos Animais foi um dos iniciadores da comissão e também foi participante. Desta maneira ela pôde cuidar que a comissão fizesse pesquisas cuidadosas e críticas.

Agora a comissão especial quer que peritos façam um novo julgamento sobre a qualidade do julgamento da UE referente às propriedades cancerígenas de glifosato. Anteriormente descobriu-se que ao julgar os efeitos de glifosato sobre a saúde as autoridades da UE não fizeram pesquisas independentes mas copiaram de maneira enganosa mais que 500 páginas dos estudos que os próprios produtores do veneno fizeram.

A euro-parlamentária Anja Hazekamp acha que a comissão para pesticidas faz boas recomendações afim de melhorar o julgamento de venenos no futuro. “Produtores de tóxicos como Monsanto devem ficar mais afastados e não podem fornecer todas as pesquisas. Também é necessário que os cientistas esclareçam seus interesses para evitar que eles tenham duas agendas. Tais recomendações diminuem o risco de um julgamento inconfiável como aconteceu com glifosato,” diz a Hazekamp.

Conforme o Partido pelos Animais a comissão para pesticidas deveria ter se afastado mais ainda da injusta aprovação de glifosato. “Especialistas em plágio provaram irrefutável e factualmente que as autoridades da UE não forneceram um julgamento válido que justifique a aprovação de glifosato. Portanto, a grave dúvida sobre o veneno continua existindo. Num caso destes deve-se aplicar o princípio de precaução: um produto cuja segurança não é garantida não deve aparecer na nossa alimentação ou no meio-ambiente. Glifosato deve desaparecer do mercado,” conforme a Hazekamp.

Não testar tóxicos em animais

Ademais a parlamentária ficou feliz porque sua proposta para substituir experiências com animais por outros métodos foi assumida pela comissão para pesticidas. “Os animais não devem ser abusados para demonstrar a assim chamada segurança de venenos. Por iniciativa do Partido pelos Animais a comissão para pesticidas propôs o uso de métodos de teste sem animais e o Parlamento Europeu agora concordou com isto, o que é uma coisa justa.”