Worldlog Semena 10 – 2015


2 Março 2015

A Holanda é um eixo no comércio desonesto internacional de cães. Isto apareceu numa nova pesquisa da empresa pública de radio e televisão regional da província holandesa de Brabant do Norte, a Omroep Brabant . Esta pesquisa confirma os diversos sinais indicando que criadores e negociantes desonestos têm livre jogo, e que são ganhados milhões com o comércio de filhotes de cachorro doentes, muitas vezes provenientes do Bloco de Leste. Já desde muito tempo o nosso partido tem pedido a atenção para os abusos amplamente disseminados no comércio de cães. Filhotes são criados em circunstâncias deploráveis na Europa Oriental para depois acabarem na Holanda por meio de Marktplaats (um mercado online), isso no caso dos filhotes sobreviverem o transporte. As pessoas não sabem o que compram e muitas vezes acabam com cachorrinhos muitíssimo doentes. Com novas perguntas parlamentares eu apelei ao governo para finalmente tratar deste assunto. Realmente já chegou a hora para medidas!

wl1

Os americanos devem consumir menos carne. Isto consta num relatório da Dietary Guidelines Advisory Committee que apareceu recentemente. A comissão trabalha sob encomenda do presidente Obama para novas diretrizes de alimentação para americanos. Além dos motivos de saúde também o meio-ambiente é mencionado como razão importante para diminuir o consumo de carne. Eu acho esta notícia maravilhosa, mas nem todos ficaram alegres com isto.

Também na Holanda devemos consumir muito menos carne. Por causa da criação de gado intensiva já há anos temos que lidar com excesso de estrume. O governo tenta resolver este assunto entregando altos subsídios para a fermentação do estrume para energia. Entretanto estas fábricas de estrume são muito controversas. Ciclos na agricultura ficam ainda mais disturbados e a fermentação de estrume quase não produz energia. E ainda por cima estas fábricas de estrume podem trazer grandes riscos aos arredores, por exemplo para a saúde dos moradores próximos. A única solução para o problema do excesso de estrume é o encolhimento da pecuária. Como a minha colega Esther Ouwehand diz: “Menos animais, menos estrume, menos problemas”.

Biogasanlage - biogas plant 45

Minha colega Anja Hazekamp, que nos representa no Parlamento Europeu, fez um apelo para finalmente banir o consumo de carne e de leite procedentes de animais clonados. Esta proposta já está esperando desde 2013 antes mesmo de termos adquirido um assento no Parlamento Europeu!

wl3

Boas notícias esta semana. Após anos de política agrícola conservadora o presidente francês François Hollande agora empurra os agricultores na direção da agro-ecologia. Numa entrevista ele falou sobre o uso de produtos menos prejudiciais e dos benefícios da ciência e tecnologia para revalorizar matérias primas escassas. Parabéns França, agora é a vez da Holanda!

Funfact: Brevemente (dia 18 de março) teremos as eleições para os Estados Provinciais e para a Administração dos Distritos de vários pólderes holandeses. Os homens dominam as listas eleitorais, com uma média de 69,4 por cento. Somente o nosso partido conta com mais participantes femininos do que masculinos: 53 por cento é mulher!

Cordiais saudações

Marianne

The Netherlands are a key player in the international rogue trading of dogs. This has been shown by a new investigation conducted by a regional broadcaster from the Dutch province of Noord-Brabant. The Omroep Brabant broadcaster investigation has confirmed the numerous signs that unscrupulous breeders and traders have free play and that millions are earned on trading sick puppies, mostly from Eastern Europe. Our party has long been calling for attention for the large-scale abuses in the dog business. Puppies are bred under appalling conditions in Eastern Europe and then end up in the Netherlands via Marktplaats, provided they survive the trip. People don’t know what they are buying and often end up with critically ill dogs. With new Parliamentary Questions, I have called the government to finally do something about this. Really, now is the time for action!

wl1

Americans should cut down on eating meat. That is what it says in a recently published report of the Dietary Guidelines Advisory Committee. On the instructions of President Obama, the Committee has worked on new dietary guidelines for Americans. In addition to health reasons, the environment is mentioned as a very important reason to cut down on eating meat. I think this is great news, but not everyone is happy about it.

Meat consumption should also be reduced drastically in the Netherlands. Due to intensive livestock farming, we have had to contend with a huge manure surplus for years. The government has been trying to solve this problem by providing substantial subsidies for fermentation of manure. However, these manure plants are very controversial. Agricultural cycles are even more disrupted and manure fermentation hardly yields any energy. In addition, manure plants entail major risks for the environment, for example, with regard to the health of residents. The only solution to the manure problem is a reduction of livestock. As put by my colleague Esther Ouwehand: “Fewer animals, less manure, fewer problems.”

Biogasanlage - biogas plant 45

Anja Hazekamp, my colleague who represents us in the European Parliament, has called to finally ban the consumption of meat and milk from cloned animals. This proposal has been on the shelf since 2013, which was even before we had a seat in the European Parliament!

wl3

Good news this week. After years of conservative agriculture policies, the French president, François Hollande, pushes farmers towards agro-ecology. In an interview, he spoke about using less harmful products and obtaining benefit from science and technology to re-value scarce resources. Chapeau France, now it’s time for the Netherlands to follow suit!

Fun fact: Soon (18 March), there will be elections for the Provincial Council and the Dutch water boards. With an average of 69.4 per cent, males dominate the lists of candidates. The only party that has more female than male candidates is our party: 53 per cent are female!

Kind regards,

Marianne