Partido para os Animais quer tributar o abate de animais
No início de novembro o Partido para os Animais holandês apresentou uma nota iniciativa para tributar o abate de animais. O deputado Lammert van Raan vai elaborar esta nota para um projeto de lei. Desta maneira a Holanda poderia ser o primeiro país a introduzir efectivamente uma forma de imposto sobre carne. Van Raan: "A Holanda é o segundo maior exportador de produtos agrícolas e tem de enfrentar problemas enormes relativos a nitrogénio e clima. Portanto, seria o lugar lógico para tais primícias."
Lammert van Raan, deputado para o Partido para os Animais holandês.
Desde sua fundação, o Partido para os Animais advoga pela introdução de um imposto sobre carne. Propostas para realizar isto por meio da tarifa alta do IVA sempre foram detidas por objecções à execução. Levando em conta estas objecções o Van Raan agora propõe lançar o imposto no começo do processo, quer dizer, nos matadouros.
Taxa de abate
Este imposto será chamado de 'taxa de abate' e servirá em primeiro lugar para facilitar a assim chamada transição de proteínas ou seja: a transição de proteínas animais para mais proteínas vegetais. "É absolutamente necessário organizar nosso sistema alimentar de maneira radicalmente diferente. Nos encontramos numa crise do clima e da ecologia e um dos maiores causadores destes problemas é o consumo enorme de carne. A Agência de Planejamentos para o Ambiente de Vida que é uma agência governamental holandesa que faz análises de políticas relativas ao meio-ambiente, a natureza e o espaço, também já apelou por uma transição de proteínas porque esta é a única maneira de garantir a durabilidade de nosso sistema alimentar ao longo prazo."
Com a nota e a lei o Partido para os Animais atende ao chamado sempre mais forte para tributar a carne mais pesadamente. Assim, grandes investidores profissionais da indústria da carne americana acreditam que impostos sobre a carne serão introduzidos. "Por meio do sistema tributário queremos tributar o abate de animais, afim de seduzir os produtores e os consumidores a optar menos frequentemente pela carne e escolher mais vezes uma alternativa vegetal."