Flandres proíbe abate de ovelhas sem anestesia

O Parlamento de Flandres decidiu quase unânime que o abate de ovelhas sem anestesia será proibido a partir de janeiro de 2019. Para o Partido para os Animais isto serve de grande apoio na luta por uma proibição total do abate sem anestesia na Holanda enfatizando que não existe desculpa nenhuma para justificar sofrimento animal.

Na Holanda é permitido matar sem anestesia conforme o ritual islâmico ou judeu. Em 2011 a Câmara Baixa aceitou um projecto de lei apresentado pelo Partido para os Animais onde constava que abate ritual sem anestesia deve ser proibido porque os animais sofrem sem necessidade. A lei não passou pela Câmara Alta onde uma maioria achou que uma proibição entraria em conflito com a liberdade de religião.

Esther Ouwehand, deputada para o Partido para os Animais, acha que a liberdade de religião nunca deve servir de desculpa para sofrimento animal: “Sejam os abates rituais sem anestesia ou sejam os festins de carne no Natal e na Páscoa: qualquer seja a festividade, não é certo que o sofrimento animal nunca poderá contribuir à alegria da festa?”

The Flemish Parliament has almost unanimously decided to ban the slaughter of sheep without stunning as from January 2019. For the Party for the Animals, this is a decisive push in its own battle for a total ban on slaughter without stunning in the Netherlands. The party emphasises that there can be no excuse for animal suffering.

In the Netherlands, slaughter without stunning is permitted on the grounds of Islamic or Jewish ritual. In 2011, the Dutch Lower House adopted a private member’s bill of the Party for the Animals to ban ritual slaughter without stunning because it causes unnecessary animal suffering. However, the bill did not make it through the Dutch Senate, where a majority believed a ban on ritual slaughter is a violation of religious freedom.

Party for the Animals’ MP Esther Ouwehand believes religious freedom should never be used as an excuse for animal suffering: “Whether it is ritual slaughter without stunning, or the meat feasts at Christmas or Easter: whatever it is you are celebrating, how can animal suffering ever contribute to the festivities?”