Cruel desporto de tiro ao pombo é banido em Portugal graças ao partido português pelos animais PAN


9 Abril 2021

Uma vitória histórica foi alcançada na semana passada pelo partido político português PAN - Pessoas-Animais-Natureza, quando o seu projecto de lei contra as competições ao vivo de tiro ao pombo foi aprovado na Assembleia da República. “Este projecto de lei põe fim a uma actividade anacrónica e cruel que violava a Lei Portuguesa de Protecção Animal”, afirma o partido: “Mais uma vitória para o bem-estar animal!”

O desporto de tiro ao pombo é contestado há décadas em tribunais por associações de proteção aos animais. Embora tenha sido abolido no seu país de origem (Inglaterra) já em 1921, Portugal foi um dos últimos países a permiti-lo - muitas vezes de forma quase clandestina, longe dos olhos da sociedade, praticado sob a sombra de títulos como “tiro ao alvo”. Isso não poderia encobrir o imenso sofrimento animal envolvido neste "desporto".

Conforme a descrição de relatórios, os pombos são criados em cativeiro, transportados em condições inadequadas e soltos em campos abertos com um único propósito: serem mortos a tiros para o prazer de quem pratica essa atividade. A fim de aumentar o desafio para os competidores, os "alvos" são privados de comida e água para perderem o senso de orientação e têm as penas da cauda arrancadas a fim de induzir um vôo errático. Muitos pombos não são mortos instantaneamente, mas acabam morrendo lentamente fora do campo de tiro, deixados para trás sem qualquer assistência. Os cães usados para coletar os pássaros muitas vezes acabam também sendo atingidos pelos próprios atiradores.

Graças à perseverança do PAN, o novo projeto finalmente dará um fim a isso. Considerando que uma iniciativa legislativa semelhante apresentada pelo PAN em 2018 foi rejeitada, "desta vez, apesar do voto contra dos habituais partidos conservadores, o lobby não ganhou!"

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